
A espionagem continua a representar uma ameaça concreta à segurança interna e aos interesses estratégicos de Portugal. Hoje, assume formas mais subtis e diversificadas — política, económica, científica ou tecnológica — e inclui ações de ingerência, desinformação, pressão sobre comunidades residentes e sabotagem contra infraestruturas críticas.
Os serviços de informações hostis operam de forma planeada e dissimulada, muitas vezes sob coberturas diplomáticas, académicas, jornalísticas ou empresariais, procurando aceder a informação sensível e influenciar decisões políticas ou estratégicas.
O SIS acompanha esta ameaça de forma contínua e discreta, avaliando métodos, capacidades e intenções dos atores envolvidos e cooperando com parceiros nacionais e internacionais para detetar e disromper atividades de espionagem no território português.