O avanço acelerado de tecnologias emergentes e disruptivas – e a crescente competição global – aumentam os riscos de utilização indevida ou hostil do conhecimento científico. A proteção do setor científico e tecnológico nacional — universidades, centros de I&D e empresas tecnológicas inovadoras — é, por isso, uma prioridade de segurança interna.

O SIS acompanha atores (governamentais e não governamentais) e iniciativas com potencial de exploração tecnológica indevida, prevenindo transferências não autorizadas de tecnologia (tangível e intangível) bem como operações de espionagem científica, económica ou industrial.

Este trabalho contribui para salvaguardar a autonomia estratégica de Portugal e garantir que o desenvolvimento científico nacional não é desviado para finalidades que possam ameaçar a segurança interna ou internacional, nem utilizado a favor de interesses estrangeiros em detrimento do interesse nacional.

As ameaças representadas pela exploração indesejada são particularmente gravosas quando visam a facilitação de Armas de Destruição em Massa (ADM), nomeadamente a disseminação não controlada de bens e equipamentos, conhecimentos e tecnologias que possam contribuir para o fabrico de armas NRBQ, quer iniciativas lícitas de cooperação científica e económica para o efeito.

A colaboração de diversas entidades nacionais, públicas e privadas, com o SIS é um fator crucial para a eficácia do trabalho neste domínio.


TEM ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE UMA POSSÍVEL AMEAÇA AO SETOR CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL? FAÇA O MAIS CORRETO E PARTILHE ESSA INFORMAÇÃO COM O SIS. PODE FAZÊ-LO AQUI