Os movimentos extremistas de caráter político-ideológico rejeitam, total ou parcialmente, o Estado de Direito democrático e admitem recorrer à violência, à sabotagem e a outros atos ilegais – bem como à ação subversiva – para alcançarem os seus objetivos políticos.

Atuam numa dupla vertente: a da violência extremista, que pode evoluir para o terrorismo; e a da subversão, que, embora nem sempre implique necessariamente a violação da lei, procura fragilizar a confiança nas instituições do Estado e dividir a sociedade, frequentemente através de disseminação de desinformação e manipulação online.

São dimensões distintas, mas interdependentes e mutuamente reforçadas, que ampliam o impacto das ameaças extremistas, que têm como agentes as organizações e movimentos de extrema-direita, de extrema-esquerda ou grupos antissistema.

Nos últimos anos, tem-se verificado em Portugal um incremento destas atividades, traduzido numa maior propensão para a violência e, em alguns casos, para o terrorismo — fenómenos indissociáveis da componente subversiva que lhes serve de suporte.

O SIS acompanha a evolução destes fenómenos e a sua potencial expressão em Portugal, avaliando narrativas e comportamentos suscetíveis de promover a radicalização violenta ou a ação subversiva, contribuindo para a salvaguarda dos valores constitucionais, da coesão nacional e da integridade das instituições democráticas nacionais.


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