O terrorismo de matriz islamista mantém-se como uma ameaça prioritária à segurança interna de Portugal.
Organizações como o Estado Islâmico continuam a explorar conflitos no Médio Oriente e a instabilidade em várias regiões — do Norte de África ao Sul da Ásia — para sustentar uma intensa máquina de propaganda jihadista, orientada para o recrutamento de indivíduos no Ocidente e para o incentivo à prática de atos terroristas. Apesar de ter perdido parte da sua influência global, a Al Qaida mantém capacidade de inspiração e continua a fomentar processos de radicalização e mobilização violenta.
A difusão online de conteúdos e propaganda terrorista agrava o risco de radicalização violenta, especialmente entre públicos vulneráveis, tornando a ameaça mais difusa, imprevisível e difícil de prevenir.
Neste contexto, o SIS acompanha de forma permanente a evolução da ameaça terrorista e as suas possíveis manifestações em Portugal, orientando a sua atividade para a deteção precoce de dinâmicas de radicalização violenta, de redes de apoio logístico e financeiro e de atividades de planeamento operacional, que possam comprometer a segurança interna ou a dos nossos aliados.